Como surgiu a tua paixão pelo ciclismo?
AA: Foi uma paixão de família, pois tenho muitos familiares próximos que estiveram ligados à modalidade
No último ano muitas corridas foram canceladas e tem havido paragens longas devido à pandemia. Que estratégias tens utilizado para te motivares para o treino?
AA: Psicologicamente é duro treinar na incerteza do calendário, mas o físico pede exercício e nós profissionais temos a mente direccionada para a alta competição, o que faz com que tenhamos que colocar para trás esses obstáculos e que nos foquemos nos nossos objetivos.
Esta paragem prolongada implicou alterações no teu plano de treino?
AA: Sim, obviamente que sim. Houve uma grande alteração, até porque sempre estivemos habituados a realizar a Volta a Portugal em pleno Agosto e, em 2020, com toda a reestruturação de calendário devido à pandemia, a nossa época teve de ser reestruturada, o que levou obrigatoriamente a uma alteração de treino.
Conquistar a Volta a Portugal foi certamente a concretização de um sonho. Que outros sonhos/objetivos gostarias de realizar?
AA: Obviamente que foi o concretizar de um sonho. Para o futuro tenho muitas metas que gostaria de alcançar mas sempre com a mente de que serei um atleta útil naquilo que a equipa precisar de mim.
Na tua opinião, qual é o segredo para a hegemonia da W52 FC Porto no ciclismo português?
AA: Penso que o verdadeiro segredo é sermos realmente uma equipa unida e trabalharmos com um objetivo comum.
Já tiveste oportunidade de integrar uma equipa World-Tour. Que diferenças sentiste relativamente a equipas de escalões inferiores onde já correste?
A principal diferença é sem dúvida o poder económico que estas equipas apresentam, o que lhes permite obter ferramentas e métodos de trabalho muito dispendiosos, que não estão acessíveis às equipas de baixo orçamento.
A escolha da bicicleta e dos componentes é fundamental para a performance do atleta. Na tua opinião, qual é a importância das rodas?
AA: Penso que umas rodas de alta performance e de qualidade elevada, na minha especialidade que é a montanha, fazem muita diferença no resultado final que o atleta pode obter
Relativamente às rodas Blackjack, como avalias o seu desempenho? Quais as características que mais valorizas?
AA: São umas rodas de extrema qualidade, nas quais o baixo perfil faculta-nos o máximo desempenho e rigidez, tanto em descidas íngremes e sinuosas, como em longas e duras montanhas.
Qual o teu modelo Blackjack favorito? Porquê?
AA: Blackjack C35 pelo mesmo motivo que referi anteriormente.
Fala-nos do teu projeto desportivo – Clube de Ciclismo Amaro Antunes. Como surgiu a ideia e quais são os objetivos?
AA: É um clube direccionado à formação de jovens atletas que surgiu no ano de 2017 e cujo principal objetivo é poder dar oportunidade a todos aqueles jovens que querem ingressar na modalidade, formando-nos não apenas como atletas mas também como cidadãos
CURIOSIDADES
Hobbies: conviver com amigos e família
Prato favorito:Esparguete com frutos do mar
Objeto indispensável: Telemóvel
Ídolo de infância: Cristiano Ronaldo
PERFIL
Nome: Amaro Antunes
Equipa: W52 FC Porto
Idade: 30 anos
Naturalidade: Vila Real de Santo António (Algarve)